Por desinformação e ignorância, grande parte da sociedade, no mundo inteiro, considera a energia nuclear uma vilã. Isso se deve aos reflexos negativos dos primeiros contatos e informações que o mundo recebeu a respeito dessa tecnologia, no final da Segunda Guerra Mundial, com a explosão das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. Junta-se a isso a questão dos resíduos radioativos gerados pela fissão nuclear do urânio enriquecido, usado como combustível nos reatores das usinas termonucleares.

Hoje, autoridades, gestores de empresas, entidades técnicas, professores e cientistas comprometidos com o uso pacífico da energia nuclear lutam para mudar essa percepção acerca dessa tecnologia por parte da sociedade. Não só no Brasil, mas no

mundo inteiro.

A verdade é que a energia nuclear possui múltiplas aplicações, que vão desde a geração energética até a saúde (tratamento e diagnóstico de câncer e doenças cardíacas), passando por outras áreas nobres, do ponto de vista socioeconômico, como o meio ambiente, indústria, agricultura e muitas outras, como na esfera cultural, com a preservação de livros e obras de arte.

O 2º Encontro Sobre as Múltiplas Aplicações da Energia Nuclear e das Radiações elegeu uma agenda diferente: o projeto nacional de desenvolvimento de tecnologia de SMR rumo ao primeiro reator brasileiro de pequeno porte. A proposta é reunir representantes dos segmentos da indústria, governo, energia, defesa, pesquisa e desenvolvimento tecnológico e empresas privadas, entre outros potenciais usuários no Brasil e exterior.

Público-alvo: profissionais, executivos de empresas brasileiras e internacionais, autoridades do governo, técnicos e gestores da indústria, estudantes, professores, pesquisadores, associações técnicas, profissionais e empresariais, representantes da sociedade civil, formadores de opinião etc.